terça-feira, 30 de junho de 2009

Beber vinho em vez da cerveja não provoca “barriga de cerveja”?




É um engano achar que o vinho contém menos calorias do que a cerveja. Mas também está muito enganado quem pensa que a culpa pela “barriga de cerveja” morre solteira. Um copo do vinho (15 cl) contém aproximadamente 130 calorias enquanto que uma garrafa da cerveja (33 cl) tem cerca de 150 calorias. Ou seja, o vinho contém mais calorias por centilitro. Regra geral, enquanto mais doce é o vinho, mais açúcar e calorias tem. Seguindo o mesmo raciocínio para os licores quanto maior for o teor alcoólico mais são as calorias. A questão é que as calorias importam, mas nem por isso são fundamentais. O busílis da “barriga de cerveja” e de outras gorduras localizadas está no Índice Glicémico (IG). O IG indica a velocidade a que um hidrato de carbono é decomposto e faz subir os níveis de açúcar no sangue e a insulina. Ao optar por bebidas (ou alimentos) de baixo índice glicémico vai evitar picos de açúcar no sangue e eventuais acumulações de gorduras em zonas do corpo, como o abdómen. A cerveja tem de facto um índice glicémico mais elevado que o vinho. O que faz justiça à expressão “barriga de cerveja”. Mas sempre que beber álcool, tenha em mente este conceito. Nenhuma bebida alcoólica será tão clara como água (o IG não se aplica à água, que não tem açucar).
In Performance nº81, AGO/20082008-09-14

quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

sábado, 21 de março de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

Champanhe

"O champanhe deve ser frio, seco e de borla"
Winston Churchill

domingo, 15 de março de 2009

Gin and Tonic



Introduzido pelo exército da British East India Company, na Índia.

O Gin Tónico surgiu pela necessidade dos soldados ingleses consumirem quinino para evitar a malária. Como o tónico com quinino era muito amargo, os soldados adicionavam gin para torná-lo mais palatável (n. do a.: é mesmo coisa de bife, em vez de porem um suminho de limão ou de laranja, vai gin, que não é nada amargo).

Há quem diga que um Bom Gin Tónico tem que levar uma rodela de lima.

E há Gin & Tonic famosos, como o do Café Peter, na Horta.

Querem saber mais sobre o Gin, vejam esta história

Também Mário Henrique Leiria escreveu uns contos do Gin-Tonic:

RIFÃO QUOTIDIANO
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O melhor vinho do mundo

Apesar de nestas coisas nunca existir total unanimidade, parece relativamente consensual, entre os peritos no assunto, que o melhor vinho do mundo é o Chatêau Cheval Blanc 1947. Considerado por muitos, pelas suas características, como o vinho tinto do século 20, existem, ainda, aqueles que o classificam como o melhor vinho alguma vez produzido.
Localizado em Saint Emilion, sub-região de Bordeaux, no oeste da França, o Chatêau Cheval Blanc foi criado 1832, em 37 hectares comprados do Château Figeac. O vinho chamou pela primeira vez a atenção do mundo com a espetacular colheita de 1921 e alcançou o auge da qualidade e da fama com o glorioso 1947, considerado um dos melhores vinhos da história. Pouco tempo depois, em 1955, Saint Emilion elaborou uma classificação para seus vinhos, em quatro níveis: sem menção, Grand Cru, Premier Grand Cru Classé "B" e Premier Grand Cru Classé "A". Esta última, o topo, é ocupado só pelos Châteaux Ausone e, é claro, Cheval Blanc.
Os 37 hectares de vinha do Chatêau Cheval Blanc são ocupados 66% por Cabernet Franc, 33% por Merlot e 1% por Malbec. A proporção de Cabernet Franc e Merlot utilizadas varia a cada ano, sendo sempre próximas a 50% de cada, enquanto a Malbec na maioria das vezes não é utilizada. A Merlot contribui com o corpo e a fruta. A Cabernet Franc dá o frescor e a elegância, marcas registadas do Chatêau Cheval Blanc, além de contribuir com complexidade aromática.

A título de curiosidade refira-se que segundo a Forbes:

- O vinho mais caro de sempre foi um Chateau Lafite 1787 vendido no Christie's em Londres em 1985 por $160,000.

- A garrafa de vinho mais cara alguma vez partida, foi um Chateau Margaux 1787, segurada por $225,000.