Corria o ano de 1999.
No decurso de um fim-de-semana, já domingo com a segunda-feira a atrapalhar o fim de tarde, estava eu em alegre convívio com um grupo de amigos (da pomada), quando um deles, que se encontrava a terminar a leitura da edição do DN de 6 de Junho de 1999, reparou numa notícia curiosa, a páginas 27, cujo título era "Baleia à proa do Navio Galaxy"; nessa notícia, por volta do 4º parágrafo, o seu autor, não identificado e que nem se sabe se escrevia para o Diário, tece comentário sobre uma certa baía situada no Golfo do Alaska, certamente muito bela e tão única que motiva as baleias a aí se deslocarem para realizarem algo igualmente único, algo que, certamente, as baleias só fazem em lugares especiais.
Nem mais, as baleias vão à tal baía para desovar!
Tanto eu como esses meus amigos desconhecíamos que tal era possível e, afinal, esta pérola do conhecimento científico era ainda desconhecida para nós. Pode-se imaginar facilmente quão dramática foi a tomada de consciência desta grave falha do nosso conhecimento.
Deitámo-nos logo a tentar saber mais e a imaginar que tamanho teriam os ovos de baleia. Seriam maiores que os de avestruz? Certamente que sim, a avaliar pelo tamanho das nossas amigas baleias e de certas partes dos machos.
Teriam as baleias que saltar rio acima, contra a corrente ou iriam desovar na praia?
E, finalmente, o que veio primeiro, o ovo ou a baleia?
Bem tentámos que o nosso autor anónimo nos elucidasse...
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